Apresentação do projeto
Sensibilizar para a construção de uma consciência cultural coletiva, através das trilhas ecológicas arqueológicas, criação do do museu comunitário a fim de salvar e gradar os objetos, assim propiciar o conhecimento, a identificação, a preservação ambiental das comunidades de Potiretama /CE e uma consciência para preservação, das nossas comunidades desenvolvendo um conjunto de atividades voltadas para a educação da juventude rural com vistas na criação de trilhas de identificação da fauna e flora e sítios arqueológicos do nosso semiárido e capacitação desses sujeitos para fins de gestão e promoção da atividade do turismo rural.
Justificativa do projeto
A formação da juventude em torno da conservação dos sítios arqueológicos e preservação ambiental além de fortalecer a conservação e convivência com semiárido, propiciarão um conjunto de atividades alternativas e integradoras para os jovens, isto é, possibilitando uma troca de experiências através de intercâmbios culturais das juventudes em seus territórios, bem como pode contribuir para a preservação do meio ambiente e social das comunidades rurais e a sua valorização locais a conservação do meio ambiente, bem como a atração de investimentos públicos e privados em infraestrutura para os locais onde se desenvolve.
Identificação da Entidade Proponente
A Associação de Moradores de Caatingueirinha, criada em 19 de setembro de 2005, tem entre vários objetivos trabalhar em prol da comunidade e defender políticas públicas de interesse comunitário e a inserção da juventude nesse processo. Sua história é marcada por articulações em defesa da vida e no processo de formação e organização social. Está inserida na região da Caatinga do Atanásio, constituida de seis comunidades (Bom Futuro, Baixinha, Baracha, Barro Vermelho, Assentamento Riacho Seco e Caatingueirinha) com mais de 250 famílias, que apontam para uma rede de organização e atuação política com o objetivo de garantir direitos básicos – educação, saúde, transporte, moradia, reforma agrária, água de qualidade e produção –, bem como propor outra forma de uso e ocupação do semiárido Potiretama.
Data de início previsto: 01/10/2017
Data do término previsto: 06/06/2018
Características do Projeto
População beneficiada: Jovens
Tipo do Projeto: rural
Abrangência: Projeto de local
Nº de pessoas a serem beneficiadas: Homens:10 Mulheres: 15
Objetivo geral:
Capacitar à juventude rural a acerca das práticas, saberes e conhecimentos em torno da ecologia, da educação patrimonial e da convivência com o semiárido, com o intuito de criar possibilidades de intervenção nesses espaços, com criação de trilhas ecológicas, no sentido da preservação ambiental, das comunidades rurais tradicionais dessa região e de garantia a formação cidadã em torno da consciência ambiental.
Objetivos específicos:
- Realizar, com a juventude rural, o “Curso básico de trilhas ecológicas, arqueológicas, Históricas e educação ambiental visando a convivência com o semiárido” que consiste em oficinas que tratem das temáticas da ecologia, e o cuidado com a fauna e flora local; promover o processo de educação colaborativa para agentes multiplicadores no tocante a realização de pesquisa em identificação das flora e fauna local e mapeamento e cartografia ambiental e social.
Promover e incentivar intercâmbios entre as comunidades dos diferentes territórios que visem a troca de informações, o fortalecimento dos laços indenitários, a valorização da preservação ambiental e sensibilizar para consciência ecológica coletiva e a organização popular;
Metas e etapas
Sensibilização para proteção dos patrimônios da cultura Local
Fazer construir acesso melhores para chegara ate os locais das trilhas.
Placas de identificação dos espaços e percursos.
Realizar 01 Encontro de planejamento operacional das ações do projeto;
Realizar 05 Oficinas de 16h cada sobre: ecologia, criação de canteiro mudas de plantas nativas e convivência com semiárido, cartografia e mapeamento das trilhas ecológicas.
Realizar 02 Intercâmbio na trilha da APA Tabuleiro do Norte e outro com os alunos da escola família agrícola Jaguaribana José Maria do Tomé.
Participar dos encontros mobilizadores da rede de jovens no Ceará;
Realizar 01 Encontro de avaliação e encerramento do projeto;
Metodologia:
Pode ser realizar por meio de metodologias simples e eficazes, capazes de construir a educação ambiental coerente, prática, ativa e participativo, tal como a técnica do “da cartografia ambiental e social”. Com este trabalho objetivamos instrumentalizar os jovens a reconhecer a importância das trilhas para o ambiente natural, esse projeto se propôs a colaborar nessa reconstrução através da utilização de diferentes canais de comunicação tendo como público-alvo Jovens e adolescentes de comunidades Rurais, estudantes do ensino fundamental e médio, educadores, escolas, Prefeitura Municipal e outras instituições ligadas a questões ambientais trabalharam juntos na implementação das ações. Campanhas e peças de comunicação (cartilhas, jornal laboratório, fotografia, vídeo educacional, e de atividades relacionadas tanto ao turismo local como ao lazer e à educação ambiental. assim, uma maior integração entre as comunidades rurais de Potiretama e os outros parceiros das redes, haja vista a similitude de princípios entre as experiências dos territórios que trabalham com perspectivas autônomas, participativas e comunitárias voltadas para o turismo rural.
Acompanhamento
As atividades do projeto serão acompanhadas pela equipe gestora do projeto em parceria com a Universidade Federal do Ceará e a Cáritas Diocesana de Limoeiro.
Resultados - verificação
Os resultados podem ser verificados a partir de: Lista de Presença; fotos; trabalhos escritos; relatórios, certificação pela UFC; fichas de inventários participativos; produtos feitos pelos jovens (home page, blogs, vídeos, etc; declaração das comunidades visitadas.
Avaliação
A avaliação será processual no decorrer da execução do projeto, contudo ao final teremos um encontro final de avaliação.
Continuidade
A continuidade das ações estará sendo subsidiadas pela constituição de novas parcerias, bem como pela mobilização local das associações.
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